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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Conheçam os critérios que fazem o Facebook apagar ou manter uma página:


Todos os seguidores desse blog sabem que a página do Facebook que estava ligada a ele foi apagada. Isso aconteceu porque o escritório do Facebook está APARELHADO por forças políticas (abster-me ei de dar nome aos bois porque a nefanda censura do Marco Civil já está valendo e eu não quero arranjar um processo. Mas também nem precisa. Não é? Qualquer pessoa com mais de um neurônio em funcionamento sabe ao que me refiro). E posso PROVAR esse aparelhamento. A página "Meu professor de História mentiu pra mim" foi criada no dia 31.04.2013. No início de 2014, ela foi retirada ar. Algum tempo depois, após intervenção de um escritório de advocacia, o Facebook recuperou a página. Ontem dia 30 de junho de 2014, a página foi apagada pela SEGUNDA vez, em menos de seis meses. Como tinha mais de 76 mil seguidores, ainda que a página não esteja mais no ar, há 76 mil testemunhas do tipo de material que nós divulgávamos. O Facebook mandou-me uma notificação explicando que páginas que "incitam ao ódio" ou são "ameaçadoras" não são permitidas na comunidade. Agora eu vou apresentar para vocês algumas postagens de outra página, criada no dia 22.12.2012 e que atualmente conta com nada menos do que 31.832 seguidores, um número nada irrelevante. A página se chama "Quem não viu. Parou para ver." (sim, escrito assim mesmo, com um ponto no meio e outro no final). Parem para ver:



Uma postagem que mostra apenas um menor de idade segurando um rifle. Um internauta desatento poderia até imaginar que se trata de uma página jornalística denunciando a violência nas que atinge a infância brasileira. Será? Bom a priori não há nada demais nessa postagem, ela é, digamos assim, inocente. Prossigamos...


Bom... mostrar menores de idade, em sala de aula, ostentando armas de fogo... Sei não... As armas podem ser de brinquedo... Não é? Além disso, nós não somos a favor do desarmamento. O cidadão comum tem que ter o direito de portar armas, para poder se defender dos que não obedecem as leis. É só mais uma postagem inocente. Vamos deixar pra lá...


Opa! Uma dupla de moto apontando uma arma de fogo para obrigar uma motorista a passar a bolsa? Esta seria, tal qual a primeira imagem, apenas mais um exemplo de bela execução do fotojornalismo. O repórter estava no momento certo, na hora certa e até arriscou a vida para clicar esse flagra da realidade violenta cada vez mais comum nas metrópoles brasileiras. Mas... observem no comentário da página: "Disposição e Atitude para meter o aço" (!!!) Qual atitude há em tomar os pertences de um cidadão desarmado? Como assim "disposição"? Isso não é fazer apologia ao crime? Ainda estão na dúvida? Então, tá. Vamos adiante....


A postagem é o vídeo que mostra uma ação policial. Como as imagens foram capturadas de longe, não dá pra saber exatamente o que aconteceu. Parece que um homem reagiu a uma abordagem policial e a polícia o alvejou. Mas como não dá para ter certeza, é tão possível que ele estivesse armado, reagindo, quanto uma execução sumária. O detalhe que muda tudo é, mais uma vez, a legenda: "Não confio na polícia raça do caralho ! a cada um dos nosso dez cabeças do seus serão cortadas!!!" Bom, se ele não confia na polícia, e como a imagem mostra um conflito entre a polícia e um bandido, isso significa que a na frase posterior "a cada um dos nosso fez cabeça dos seus serão cortadas!!!" esses "cada um dos nossos" se refere a "cada bandido" e essas dez cabeças que ele promete cortar são cabeças de policiais. Ou eu devo ser reprovado nas aulas de interpretação de texto? Qual outro "nosso" ele estaria se referindo? Na dúvida, prossigamos...


Um policial civil morto. Ok, mais um registro fotojornalístico. Nada demais. Sou eu que estou querendo enxergar cabelo em ovo. Não é isso? Que tal darmos uma olhada em como os seguidores da página reagiram a essa postagem? Vamos lá?


João Paulo, o primeiro a comentar, diante da foto que registra um trabalhador morto, apenas soltou uma bela gargalhada "kkkkkkkkkkkkk". Fernando Henrique FHr, reagiu com um bordão "policia bom é policia morto". Daniel Souza comentou: "Nós é o crime!!!" E também gargalhou. Igor Silva: "Senta o pau no PM (...) sem dó". Caio Teixeira sentessua: "Pra mim é pouco". Mais gargalhadas. Jhéssyja Alves colou um meme do personagem Bart Simpson no qual se lê "Se fudeu, seu otário", doze pessoas "curtiram" o meme.

Mas alguém diz: "Ah, Aluno de História! A página só postou uma foto jornalistica e não pode ser responsabilizada pela reação dos seguidores". É mesmo? Então vamos ver alguns versos de músicas que fazem a cabeça dos criadores da página:



Um gosto musical no mínimo exótico não? Eu fico me perguntado a que tipo de ser humano se emociona com versos como "Faculdade Vida Loka, diploma de vagabundo/na favela traficante, no asfalto assaltante".... Mas a resposta está na própria página: o mesmo tipo que pede para seus seguidores deixarem um "salve" com o nome de sua "quebrada"....


Após te dando um "salve" para... o "Primeiro Comando da Capital"!!!!!


Meu avô costumava repetir: "Diga-me com quem andas que eu te direi quem és". Até onde posso entender sobre o mundo, mandar um "salve" para uma facção que controla o crime organizado na cidade de São Paulo e é responsável por milhares de homicídios, tráfico de drogas e outros delitos é motivo suficiente (como se tudo que está acima não fosse) para excluir essa página do Facebook. Não?

Vejam! O comentário que o seguidor Fernando Henrique FHr fez no dia 07 de fevereiro de 2014, abaixo da foto de um policial assassinado, já tinha aparecido na página. E não foi digitada por um seguidor, mas sim postado pela própria página. Observem a imagem abaixo:


Aliás, apologia ao assassinato de policiais é um tema bem frequente da página. Confiram (atentem para as legendas das fotos):




Quando eles querem pegar "leve", poupam os policiais e pregam apenas a depredação dos equipamentos da polícia:


Leiam os comentários que os seguidores da página deixam abaixo da foto da viatura sendo queimada:



Acaso seria exagero afirmar que, além de fazer apologia ao crime, a página é um ponto de encontro de marginais, bandidos e malfeitores? O criador de conteúdo página não só mandou um "salve" para o Primeiro Comando da Capital, como a imagem que ele usa como banner reporta exatamente o slogan dessa quadrilha:



Os inocentes que não sabem o que significam as palavras "Paz", "Justiça" e "Liberdade" na faixa que aparece entre cenas de vandalismo podem verificar aqui. Assim fica mais fácil entender porque essas palavras tão belas são tão recorrentes nesta página tão infeliz:


E vocês reparam no palhaço que é imagem de representa a página? Pois vejam aqui o que essa imagem significa.


Acima a imagem ampliada. Só para deixar claro que NÃO é uma alusão ao Patati-Patatá. Reparem na legenda.

Mas nem todas as imagens da página se restringem a fazer apologia ao crime, algumas são religiosas, parece que o rapaz é cristão:


Bom... um cristianismo meio exótico. Mas quem pode culpá-lo? Depois da Teologia da Libertação o entendimento do termo "cristão" se expandiu tanto...

Vou finalizar com uma amostra da criatividade artística desse rapaz. Vejam que singelo versinho:




Ok. Vocês já foram apresentadas à página "Quem Não Viu. Parou Pra Ver." Agora vamos recapitular algumas das postagens recebentes da página "Meu professor de História mentiu pra mim" (se a leitura estiver difícil, cliquem na imagem para ampliá-la):





Qual das postagens apresentadas acima o escritório brasileiro do Facebook considerou que incita o ódio e é ameaçadora? 

Alternativa (A) Aquela que prega a morte de policiais, que faz apologia do poder do Primeiro Comando da Capital e diz que é preciso "atitude" para "meter o aço".
Alternativa (B) Aquela que critica o comunismo, que revela o caráter racista da alegação de que quem vaiou Dilma na abertura da Copa foi a "elite branca paulista" e que expõe o caráter farsesco dos intelectuais orgânicos a serviço do regime.

Confira abaixo o gabarito:



Daí vai aparecer aquele idiota útil para dizer: "A página 'Quem Não Viu. Parou Pra Ver' só não foi apagada porque ninguém nunca a denunciou". Verdade? Uma página com mais de 30 mil seguidores, que existe desde 2012 e ninguém nunca se deu conta do conteúdo? Precisa ser muito idiota para se convencer dessa balela. De qualquer sorte, segue a prova de que a página já foi denunciada sim. Aliás, eu já denunciei essa página centenas de vezes, a resposta é invariavelmente a mesma (cliquem na imagem para ampliá-la):



Será que está claro agora que o critério que o Facebook usa para excluir ou manter páginas NÃO é o que eles alegam? Diante do que foi acima exposto, não está claro que a ditadura petista não aparelhou somente o judiciário, os movimentos "sociais", mas TAMBÉM empresas PRIVADAS? O que a direção internacional do Facebook pensa a respeito dos critérios utilizados pelo escritório brasileiro? No que estamos permitindo, por omissão, que o Brasil se torne?



Ah! Vocês pensam que essa é a única página do Facebook criada para divulgar as "ideias" do Primeiro Comando da Capital (atentem para as legendas)?







A melhor postagem que achei nessa breve incursão por esse ambiente onde estabelecer um debate filosófico criticando as ideias de esquerda é um crime maior do que ameaçar a vida de familiares do governador de São Paulo:



Alguns vídeos: