Vocês viram aqui que a página "Meu professor de História mentiu pra mim" foi apagada porque, segundo o Facebook, incita o ódio e é ameaçadora. Agora vejam o tipo de texto que os integrantes do petê publicam nas redes sociais. Preparem-se para o show de horrores que segue:
muerte a @camilozuniga18, que não saia vivo do Brasil e se sair, que nunca mais volte a cometer futebol !
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Essa senhora, singela e cândida, é candidata a deputada estadual pelo partido dos trabalhadores, vulgo petê. Vejam a conversa. Uma seguidora retruca:
@Luisa_Stern gente??? onde que linchamento resolve esse tipo de situação??? ele tem que ser punido pela fifa, não morto, que absurdo!
— venus ♀ (@bueiroartistico) 5 julho 2014
Luísa Helena, a cândida, rebate:
@bueiroartistico tá com pena, leva pra casa... ou aproveita e vai embora pra Colômbia junto ele...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Não satisfeita, alguns minutos depois ela volta:
desejo que o @camilozuniga18 tenha o mesmo fim do Escobar... com a diferença que o outro era inocente...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Em alusão ao seguinte caso:
A maior tragédia do futebol colombiano completa 20 anos nesta quarta-feira. Foi no dia 2 de julho de 1994 que o zagueiro Andrés Escobar, autor de um gol contra na Copa do Mundo daquele ano, foi assassinado dentro de um carro na saída de uma casa noturna de Medellín. O jogador foi alvejado com 12 tiros por Humberto Muñoz Castro, que trabalhava como segurança e motorista de dois chefes do tráfico de drogas na Colômbia. A suspeita, jamais confirmada, é que Escobar tenha pagado com sua vida pelo fracasso de uma seleção apontada como favorita, mas que caiu ainda na fase de grupos, fazendo com que os narcotraficantes tivessem consideráveis perdas financeiras em apostas. (Clique aqui para ler no original)
Após tanta manifestação de amor, os usuários da rede social começaram a criticá-la. O que ela faz?
Banca a vítima, tal qual sua colega de esquerdice Cynara Menezes, que ameaçou me processar. Vejam mais:
A candidata petista deixa bem claro: ela não está aqui para brincadeira. Ela está aqui para clamar que um jogador da seleção colombiana "não saia vivo do Brasil". Ela também frisa que não está aqui para aceitar agressões, ela está aqui para incitar os outros a perpetrá-la. Continuemos:
O velho estratagema esquerdista de tentar inverter a situação. Ela pediu que seus seguidores no Twitter não deixassem que um colombiano saísse vivo do Brasil, foi criticada pela infelicidade da atitude. O que ela faz? Passa a alegar que os que a criticam estão defendendo a agressão contra Neymar. Poderia ser mais mau caráter? Mas ela consegue se superar:
Na cabecinha apodrecida de Luísa Helena Stern, ela não tem que prestar nenhuma explicação ao Estado Democrático de Direito, as leis vigentes que criminalizam a incitação à violência. Na qualidade de candidata-a-deputada, ela se sente acima das leis (imaginem como não se sentirá, se, porventura, vencer a eleição e se tornar uma deputada de fato). Para ela só importa a imagem política dela e se suas ações vão aumentar ou diminuir seu número de votos, o resto "não faz nenhuma diferença".
Onde já se viu! Criticar a candidata-a-deputada somente porque ela clamou por um assassinato! Isso é coisa de fascista, nazista coxinha que fica aí preocupado com detalhes que "atrazaum a revolussaum"!
Vão cuidar da vida de vocês que eu vou ficar aqui no Twitter incitando a prática de assassinatos.
Se ela está sendo criticada por uma multidão, não é porque ela tenha feito nada demais. É só uma questão de que a estrutura das redes sociais gera um "efeito manada". E, claro!, todos que a criticam são partidários da ideias de que Neymar deve ser colado vivo em um liquidificador gigante ligado.
Criticou uma louca que está incitando a prática de assassinato? É poque você torce contra o Brasil, quer a morte de Neymar e se apega a "mínimos detalhes" para (sic) "sacanear" quem torce a favor do Brasil. Mas parece que o público não está engolindo essa conversa fiada. Não está surtindo efeito. Ela é obrigada a mudar de estratégia:
Exato! Em nenhum momento ela defendeu agressão ou morte. Ela apenas pediu que o jogador não deixasse o Brasil vivo, mas que seu assassinato fosse cometido sem que ele fosse agredido e preservando-lhe a vida. Ah! Claro! Por que não explicou antes? A gente entendeu tudo errado. Ela vai mais longe:
Coxinhas não entendem linguagem figurada. Na gíria do futebol, pedir que um jogador estrangeiro não deixe o Brasil vivo significa dizer "que retorne em paz para sua terra natal, que Deus te abençoe, ilumine seus caminhos e lhe dê sobriedade para encarar a derrota, sabendo que a vida continua e aquele é só um jogo de futebol". Como assim teve gente que não entendeu isso? Tão óbvio!
Na qualidade de militante LGBT ela está acima da lei que só alcança você que é coxinha e heterossexual, ou que é gay, mas não é militante. Nada a alcança. Ela está acima de tudo e de todos. A militância LGBT confere-lhe salvo conduto para dizer o que bem entender. Quem não pode dizer o que pensa é o cara da página "Meu professor de História mentiu pra mim", senão vai tomar um processo da Cynara Menezes.
Fiz questão de não usar "print screens" nesse texto. Deu um trabalho dos infernos anexar todas as mensagens originais usando a opção "incorporar tuíte". Tive que mexer no código que suporta o blog, mas o que vocês veem entre as minhas considerações não são "reproduções", mas os tuítes em si, da exata maneira em que foram publicados no perfil da louca.
Tadinha! Esses coxinhas malvadões heterossexuais de perseguição com a bichinha (no bom sentido), somente porque ela é militante LGBT. Que absurdo!
Mais do mesmo.
Mais do mesmo.
Mais do mesmo.
Mais do mesmo. Ela não fez nada demais. Quem está criticando está motivado por machismo e transfobia.
E, portanto, precisa ser assassinado.
A essa altura, ela publica no blog dela um texto no qual ela tece as considerações sobre esse gigantesco mal entendido, causado por fascistas reacionários odiadores de Neymar. Indico que não leiam. Quem clicar no link o estará fazendo por própria conta e risco. Depois não digam que eu não avisei. Ei-lo.
Opa! Reiterar pedido de desculpa. Sem ter feito nenhum? Será que ela sabe o significado da palavra "reiterar"? Mas teve uma coisa que eu não entendi, se ela não disse nada demais, mas foi vítima de uma campanha promovida contra ela por homofóbicos e machistas, ela está se desculpando de que mesmo? Por favor, mandem suas respostas no Twitter para @alunodehistoria e citem também a autora dessas pérolas @Luisa_Stern
Vocês se lembram da estudante de direito Mayara Petruso, que diante do resultado da eleição de 2010 usou sua conta no Twitter para pedir que os seus seguidores matassem um nordestino? Pois é. Ela criticava quem votou contra o petê, foi estraçalhada pelos grupos de militância e respondeu a uma ação iniciada pelo Ministério Público de São Paulo. Vamos esperar para ver como o Ministério Público e os militantes vão reagir à MESMA atitude, mas dessa vez vinda de uma integrante do grupelho deles.
se alguém entrou aqui para me agredir e me atacar, saiba que sou como massa de pão, quanto mais batem, mais eu cresço...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Banca a vítima, tal qual sua colega de esquerdice Cynara Menezes, que ameaçou me processar. Vejam mais:
mais um block spam, não estou aqui para brincadeira, nem para aceitar agressões e trollagem.... também não preciso desses votos...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
A candidata petista deixa bem claro: ela não está aqui para brincadeira. Ela está aqui para clamar que um jogador da seleção colombiana "não saia vivo do Brasil". Ela também frisa que não está aqui para aceitar agressões, ela está aqui para incitar os outros a perpetrá-la. Continuemos:
se é que alguém que defende esse tipo de agressão poderia ser capaz de votar em mim, que trabalho pela defesa dos direitos humanos...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
O velho estratagema esquerdista de tentar inverter a situação. Ela pediu que seus seguidores no Twitter não deixassem que um colombiano saísse vivo do Brasil, foi criticada pela infelicidade da atitude. O que ela faz? Passa a alegar que os que a criticam estão defendendo a agressão contra Neymar. Poderia ser mais mau caráter? Mas ela consegue se superar:
o outro ponto é que não são meus eleitores, sequer são do Rio Grande do Sul... então, não fazem diferença nenhuma...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Na cabecinha apodrecida de Luísa Helena Stern, ela não tem que prestar nenhuma explicação ao Estado Democrático de Direito, as leis vigentes que criminalizam a incitação à violência. Na qualidade de candidata-a-deputada, ela se sente acima das leis (imaginem como não se sentirá, se, porventura, vencer a eleição e se tornar uma deputada de fato). Para ela só importa a imagem política dela e se suas ações vão aumentar ou diminuir seu número de votos, o resto "não faz nenhuma diferença".
Pessoal, opinião de gente que não me conhece e nunca interagiu comigo e apareceu hoje somente para agredir é algo que não interessa...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Onde já se viu! Criticar a candidata-a-deputada somente porque ela clamou por um assassinato! Isso é coisa de fascista, nazista coxinha que fica aí preocupado com detalhes que "atrazaum a revolussaum"!
vão cuidar da suas vidas, que eu cuido da minha... passar bem...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Vão cuidar da vida de vocês que eu vou ficar aqui no Twitter incitando a prática de assassinatos.
quando esfriar esse "efeito manada" de gente que não sabe interpretar uma postagem e defende a agressão ao Neymar...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Se ela está sendo criticada por uma multidão, não é porque ela tenha feito nada demais. É só uma questão de que a estrutura das redes sociais gera um "efeito manada". E, claro!, todos que a criticam são partidários da ideias de que Neymar deve ser colado vivo em um liquidificador gigante ligado.
Hoje eu pude constatar como tem gente que torce contra o Brasil e tenta se aproveitar dos mínimos detalhes para sacanear quem está a favor
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Criticou uma louca que está incitando a prática de assassinato? É poque você torce contra o Brasil, quer a morte de Neymar e se apega a "mínimos detalhes" para (sic) "sacanear" quem torce a favor do Brasil. Mas parece que o público não está engolindo essa conversa fiada. Não está surtindo efeito. Ela é obrigada a mudar de estratégia:
Pessoal, só quero dizer que em nenhum momento defendi agressão ou morte de qualquer pessoa ...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Exato! Em nenhum momento ela defendeu agressão ou morte. Ela apenas pediu que o jogador não deixasse o Brasil vivo, mas que seu assassinato fosse cometido sem que ele fosse agredido e preservando-lhe a vida. Ah! Claro! Por que não explicou antes? A gente entendeu tudo errado. Ela vai mais longe:
e que não se pode interpretar ao pé da letra um comentário sobre futebol, em tom de desabafo e em sentido figurado...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Coxinhas não entendem linguagem figurada. Na gíria do futebol, pedir que um jogador estrangeiro não deixe o Brasil vivo significa dizer "que retorne em paz para sua terra natal, que Deus te abençoe, ilumine seus caminhos e lhe dê sobriedade para encarar a derrota, sabendo que a vida continua e aquele é só um jogo de futebol". Como assim teve gente que não entendeu isso? Tão óbvio!
a minha trajetória como militante LGBT e dos Direitos Humanos é reconhecida publicamente e inatacável...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Na qualidade de militante LGBT ela está acima da lei que só alcança você que é coxinha e heterossexual, ou que é gay, mas não é militante. Nada a alcança. Ela está acima de tudo e de todos. A militância LGBT confere-lhe salvo conduto para dizer o que bem entender. Quem não pode dizer o que pensa é o cara da página "Meu professor de História mentiu pra mim", senão vai tomar um processo da Cynara Menezes.
não será por causa de uma reprodução maldosa e distorcida de um comentário, que vou me afastar daquilo que sempre defendi...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Fiz questão de não usar "print screens" nesse texto. Deu um trabalho dos infernos anexar todas as mensagens originais usando a opção "incorporar tuíte". Tive que mexer no código que suporta o blog, mas o que vocês veem entre as minhas considerações não são "reproduções", mas os tuítes em si, da exata maneira em que foram publicados no perfil da louca.
Ademais, tanta gente me citando, que nunca interagiu comigo, é algo surpreendente, devem estar muito incomodados com a minha pessoa
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Tadinha! Esses coxinhas malvadões heterossexuais de perseguição com a bichinha (no bom sentido), somente porque ela é militante LGBT. Que absurdo!
seria bom que procurassem se informar sobre minha trajetória e sobre aquilo que defendo, antes de tomarem conclusões precipitadas
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Mais do mesmo.
com a minha identidade e com as causas que defendo...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Mais do mesmo.
Lamento que em nosso Twitter tenha mais gente preocupada em ofender os outros do que em se solidarizar com o Neymar...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Mais do mesmo.
por outro lado, fica claro que tem gente se aproveitando da situação para destilar seus preconceitos, como o machismo, sexismo e transfobia
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Mais do mesmo. Ela não fez nada demais. Quem está criticando está motivado por machismo e transfobia.
feitas as explicações, reitero que entendo que o jogador colombiano agiu com maldade e merece punição exemplar, na esfera esportiva..
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
E, portanto, precisa ser assassinado.
A essa altura, ela publica no blog dela um texto no qual ela tece as considerações sobre esse gigantesco mal entendido, causado por fascistas reacionários odiadores de Neymar. Indico que não leiam. Quem clicar no link o estará fazendo por própria conta e risco. Depois não digam que eu não avisei. Ei-lo.
Também quero reiterar meus pedidos de desculpas ao @camilozuniga18 e a todo o povo colombiano pelas postagens de ontem...
— Luísa Helena Stern (@Luisa_Stern) 5 julho 2014
Opa! Reiterar pedido de desculpa. Sem ter feito nenhum? Será que ela sabe o significado da palavra "reiterar"? Mas teve uma coisa que eu não entendi, se ela não disse nada demais, mas foi vítima de uma campanha promovida contra ela por homofóbicos e machistas, ela está se desculpando de que mesmo? Por favor, mandem suas respostas no Twitter para @alunodehistoria e citem também a autora dessas pérolas @Luisa_Stern
Vocês se lembram da estudante de direito Mayara Petruso, que diante do resultado da eleição de 2010 usou sua conta no Twitter para pedir que os seus seguidores matassem um nordestino? Pois é. Ela criticava quem votou contra o petê, foi estraçalhada pelos grupos de militância e respondeu a uma ação iniciada pelo Ministério Público de São Paulo. Vamos esperar para ver como o Ministério Público e os militantes vão reagir à MESMA atitude, mas dessa vez vinda de uma integrante do grupelho deles.