Acabo de ligar meu computador e, ao tentar entrar na minha conta do Facebook, recebo um aviso dizendo que o escritório de administração dessa rede social removeu um texto que eu havia publicado há alguns meses como atualização de status. Desde que a página foi criada, dezenas de imagens já foram removidas, sob a acusação de ferir essa ou aquela minoria, contudo a remoção de um artigo explicativo, que apenas disseca um comentário postado na página, é INÉDITO.
Conforme a imagem acima atesta, fui penalizado em 24 horas sem poder postar nada no Facebook (o link para esse texto publicado no blog será postado por um amigo a quem coloquei como co-administrador da página exatamente para que ele pudesse ajudar em uma situação como essa). O cerco contra a liberdade de expressão está cada vez mais forte. Caminhamos a passos largos rumo a uma ditadura. Reproduzo abaixo o artigo EXATAMENTE como ele estava no Facebook, para que vocês domem conhecimento do grau de perfídia da tentativa de supressão do discurso que critica a esquerda (a seguir, o comentário original em roxo, os apontamentos sobre ele em azul):
Tem horas que lidar com os comentários que esquerdistas fazem nessa página chega a ser desesperador. Ler um comentário dessas pessoas é entrar em contato com o que há de mais limitado, burro e sub-humano. A conclusão inevitável da compreensão de um diálogo com um esquerdista é que;
01) Todo esquerdista é burro, o que varia a extensão da burrice: uns são mais, outros são mais ainda.
02) O fato de todo esquerdista ser burro não é uma correlação casual entre duas características, há um nexo causal entre a burrice crônica e esquerdose.
03) Se fosse possível operar um milagre e conferir um cérebro humano para um esquerdista, nada mais seria necessário. De posse de uma inteligência, ainda que mínima, ele automaticamente deixaria de ser esquerdista.
Quem achar que estas são palavras duras, acompanhe o ocorrido e verifique por si só que por mais que as afirmações acima sejam trágicas são verdadeiras. Na última postagem da série "Sabe de nada, inocente!", cujo assunto discutido era "A incompatibilidade da 'política de cotas' com o Estado Democrático de Direito", entrou um esquerdoso para encher a postagem com um monte de asneiras. Os seguidores da página refutaram, pela lógica, cada uma das colocações dele. Acuado, sem ter o que dizer, ele disparou:
"Acho incrível como vocês se escandalizam tanto com a bolsa dos pobres, mas nem sequer tomam conhecimento da bolsa dos banqueiros que come 40% do orçamento da união." Esse petardo trouxe anexo um link com uma imagem onde se pode conferir que a previsão governamental para 2014 reserva 40% do Orçamento Geral da União para amortização da dívida do governo.
Percebam que o animal não sabe nem mesmo do que ele mesmo está falando. A mente dele é completamente impermeável a qualquer tipo de raciocínio. O discurso dele não passa de um encadeamento de cacoetes e clichés marxistas, que sequer fazem sentido. Eu fiquei tão indignado que, inicialmente, eu tinha decidido reportar o fato mantendo anonimo o agente, mas depois mudei de ideia, porque considerei que ninguém tem o direito de ser tão burro: o nome dele é Henrique Galvão da Silva (para quem quiser conferir in loco, o comentário que deu origem ao debate começa com "Dívida aqui aparece em sentido figurado").
Vamos desatar os nós...
"nem sequer tomam conhecimento":
01) Nada mais natural do começar repetindo esse manjadíssimo golpezinho barato, dos mais rasteiros, que é tão usado pela turminha dele (quem recordar o discurso da deputada petista de Santa Catarina sobre o vídeo da professora de História Ana Carolina Campagnolo, vai lembrar que também ela — e tantos outros! — afirma que a professora em questão só criticou a adoção do gramscismo como norte das políticas de "educação" do estado, porque desconhece a obra de Antonio Grasmci. Aliás, se tem uma coisa que não varia é o repertório de golpes, truques e trapaças que a esquerda se utiliza desde a revolução francesa...). Como ele pode garantir que não tomamos conhecimento de seja lá do que for? De uma maneira geral, quem demostra desconhecimento das informações mais elementares é a patota dele quando vem latir aqui na página (Mantenham em mente essa acusação de desconhecimento. Voltarei a ela).
"bolsa dos banqueiros que come 40% do orçamento da união": "Bolsa dos banqueiros"??? O que é que isso significa? Vejamos...
02) Primeiro, o dinheiro da amortização da dívida pública não é pago necessariamente a banqueiros, mas a QUEM QUER QUE SE INTERESSE EM COMPRAR TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. O retardado é um completo ignorante em matéria de economia (para quem acusava os outros de "sequer tomar conhecimento", ele já começou bem...).
03) A priori, comprar títulos da dívida pública é INVESTIR NO BRASIL. O governo precisa de dinheiro para construir estradas, portos, etc. Então emite Títulos da Dívida Pública, ou seja laça no mercado papeis prometendo a interessados que se estes derem "x" de dinheiro para o Estado, ele (o Estado) se compromete a pagar de volta o valor, acrescido de juros. O dinheiro do juros que o governo pagará aos investidores vem do fato de que, se as obras forem bem feitas, a economia brasileira crescerá (ou, mesmo que sejam mal feitas, mas se pelo menos forem feitas em solo nacional, não em Cuba...). Se a economia do país cresce, o governo passará a recolher mais impostos, assim será possível pagar o que se tomou emprestado e até mais um pouco.
04) Tudo estaria bem, se o governo fosse como qualquer dona de casa que só compra a prazo uma geladeira que ela sabe que poderá HONRAR as prestações todo mês. Acontece que, sobretudo nesse governo petralha que está aí, os políticos costumam confundir "bem público" com "bem sem dono", então põem-se a gastar feito loucos sem terem a menor ideia de como pagar-se-á o rombo, muitos contam com a perspectiva do "aquele que vier depois de mim que coloque sua roupinha de canguru e dê seus pulos para pagar o que eu estou gastando".
05) A medida que a dívida pública cresce, os investidores ficam reticentes e desconfiados da capacidade do Estado de HONRAR o empréstimo. Se o governo necessitar de mais dinheiro, ele precisa convencer os investidores de que se arriscar a emprestar dinheiro para o governo vale a pena. Para tornar o empréstimo ao governo atrativo, em um cenário de desconfiança, o governo promete pagar MAIS em relação ao valor emprestado, ou seja, AUMENTA OS JUROS. Dito de outra forma: quanto maior o rombo feito pelo governo, maior será o custo de novas empréstimos.
06) SE uma parte do orçamento da União precisa ser gasto em AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA, É PORQUE... EXISTE UMA DÍVIDA PÚBLICA (!!!). A outra opção seria cortar gastos e usar o dinheiro dos impostos para LIQUIDAR A DÍVIDA (é isso que a esquerdalha debiloide chama de "medidas de austeridade"), que é o que qualquer pessoa faz quando está cansada de ver uma porção vultosa de seus rendimentos ser consumida por juros. Uma vez liquidada, não precisaríamos gastar nada com amortização. Porque então não se faz o esforço necessário para pagá-la? Vamos ao próximo ponto...
06) Como já foi dito, o governo vem gastando cada vez mais. Entre esses gastos, também está o valor que é usado para pagar as bolsas-esmolas e demais políticas assistencialistas, que o lambrego acima chamou de "a bolsa dos pobres". Ou seja, um dos fatores que contribuem para o aumento da dívida — e, por conseguinte, para a nescidade de dilapidar mais de 40% do Orçamento da União em pagamento de juros para que a dívida seja amortizada — são as medidas assistencialistas que o beócio imagina como sem nenhuma relação causal com a o valor pago pelos juros que amortizam a dívida (lembrando sempre que ele me acusou de "desconhecimento").
07) Falar em "bolsa dos banqueiros" não faz o menor sentido, primeiro porque (conforme já expliquei) não são apenas bancos que investem em títulos da dívida pública, mas SOBRETUDO porque o dinheiro gasto em amortização da dívida não está sendo DOADO pelo governo a banqueiros (ou a quem quer que seja), conforme o energúmeno quer fazer acreditar com seu comentariozinho chinfrim, mas trata-se de um PAGAMENTO: O GOVERNO ESTÁ PAGANDO O QUE DEVE, não DOANDO. E caso o governo decida aplicar o calote (como prega uma esquerda mocoronga que tem por aí — e talvez nosso ilustríssimo comentarista se alinhe com essa proposta...) aí sim é que o bicho iria pegar: quem voltaria a emprestar dinheiro a alguém que não paga? O governo ficaria sem recursos para novos investimentos. O que levaria o país à bancarrota, conforme está acontecendo na Grécia.
08) Se o sabereta estivesse se referindo à verba do BNDES como "Bolsa-magnatas", aí sim poderia fazer sentido. Porque o governo empresta fortunas a bilionários com juros ínfimos, muitos jamais pagam. Acontece que qualquer pessoa de direita é contra a gastança governamental, seja ela para presentear pobres, classe média ou ricos. Eu já fiz várias postagens criticando o BNDES. Essas verbas não são distribuídas por mérito, mas em troca de apoio político, um total desvio da função da máquina pública (mais uma vez a confusão entre "bem público" e "bem sem dono"), que deve ser combatido com todas as forças. Assim, o argumento de que a direita não se incomoda com o dinheiro gasto com os ricos, não passa de de uma acusação sem-pé-nem-cabeça que é repetida por tantos idiotas uteis somente porque eles desconhecem completamente o que seria liberalismo econômico, Estado mínimo, em suma, não sabem o significa DIREITA POLÍTICA. Sim, o boboca abriu que o comentário com um "nem sequer tomam conhecimento" dá, no mesmo comentário, um exemplo de GIGANTESCA IGNORÂNCIA.
Percebam que essas pessoas têm a capacidade incrível de escrever merda de alta octanagem, concentradíssima. É tanto excremento junto, que se fazem necessárias duas laudas de explicações para desfazer as jumentices que eles são capazes de expor em apenas duas linhas. Como é possível debater com uma pessoa assim? É por isso que eu tenho pouca paciência para responder os comentários esquerdistas, bate o desespero. Não sabem nada, não leem nada, apenas repetem bobagens que aprenderam "de ouvir falar aqui e ali", sem serem capazes de compreender os mecanismos de funcionamento das situações sobre as quais dão pareceres cheio de bazófia e prepotência. Eu tenho uma alegoria para passar o sentimento que sinto no estômago quando sou colocado na situação de ter de refutar as mendacidades de um esquerdoso: "Refute a afirmação: a expansão do protestantismo entre as populações de tartarugas marinhas da costa leste da Austrália foi a principal causa do acidente nuclear de Chernobyl". Só é possível refutar uma colocação que faça sentido e esteja equivocada em um ponto específico. Quando a colocação é uma sucessão de equívocos cujo o sentido se dá por evocar pressupostos que por sua vez são outa gigantesca corrente de mendacidades ("luta de classes", "mais valia", "a direita defende os ricos e oprime os pobres", "quem não concorda com os meios da esquerda é moralmente pervertido", etc) não dá pra refutar, no máximo dá pra sentir pena do imbecil, ou desespero por saber que no dia da eleição o voto dele tem o mesmo peso que o seu.
É isso aí, amiguinhos. Não se pode mais discordar da esquerda. O Facebook quer que nós abaixemos a cabeça e aceitemos o discurso esquerdista como o único possível.
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