Essa é boa! Foi aprovada hoje, em São Paulo, uma lei, de autoria do vereador Laércio Benko (PHS), que proíbe a comercialização de
foie gras nos restaurantes da cidade. Para quem não sabe, o
foie gras é uma espécie de patê feito a partir do fígado de ganso. Para poder produzir a iguaria, a ave precisa ter sido submetida à alimentação forçada. Tal prática é milenar, mas os "progrecistas de ixquerda" acham que submeter um ganso à alimentação forçada é muita crueldade para com o animal, daí a proibição. Agora vem a ironia: o tal do Laércio Benko bate tambor, ou, dito de outra forma, para que eu não seja esquartejado pela patota do politicamente correto, é praticante de "cultos afro-brasileiros", vulgo candomblé. Daí que o deputado estadual Feliciano Filho (PEN) havia apresentado na Assembleia Legislativa, ano passado, um projeto de que proíbe o sacrifício de animais para fins ritualísticos em todo o Estado (o que, diga-se de passagem é uma EXCELENTE ideia. Esse negócio de matar bicho para dar de comer a supostas "entidades" é coisa de gente muito atrasada. Esses animais mortos são depositados em vias públicas. Ou seja, esse tipo de prática gera, entre outros desserviços, risco de doenças para os cidadãos. Imagina se esse tipo de coisa acontece em algum país de primeiro mundo). O fato é que, no dia 7 de agosto, o tal do Laércio Benko candomblezeiro criticou duramente, no plenário, a TENTATIVA DE PROIBIR CRUELDADE COM ANIMAIS. Moral da história: se a crueldade com animais for para gerar alimento para seres humanos não pode, mas, se for para fazer macumba, aí é beleza.